Nos dias 06, 07 e 08 de junho do
corrente ano, o Sr. João Barboza dos Santos, Coordenador da Capelânia Municipal
da cidade de São Bernardo do Campo - SP da BUSF-BRASIL, esteve juntamente com o
Corpo de Bombeiros Voluntários de Osasco na cidade de Jarinu - SP em missão humanitária
devido a passagem de um tornado seguido por micro explosões que devastou parte
do município na noite de domingo. A equipe se deparou com uma cidade em estado
de calamidade pública e uma população ainda amedrontada com a fúria da natureza
e desiludida com as perdas significativas dos seus bens materiais, assim como
de vidas humanas.
Diante desta realidade, nosso
representante pode perceber e sentir o que é o trabalho de um capelão e assim
colocar em pratica as lições recém aprendidas no ultimo curso ministrado pela
BUSF na área de Capelânia Humanitária em Situações de Desastres.
De acordo com relatório apresentado, Ao
visitar as residências semidestruídas nosso representante se deparou com seres humanos cuja fé e a
esperança estavam deveras abaladas, onde não tinham o mínimo básico da sobrevivência
"Agua, energia elétrica, abrigo, comida, porem após algum tempo de
conversa solidaria, via-se um brilho de lagrimas em seus olhos, mas também uma
luz de esperança, fé e disposição não só para recomeçar, mas também para
auxiliar uns aos outros”, Quando ele abordava as vítimas era recebido com
desesperança e dor, porem ao sair recebia um abraço e um sorriso de paz e
agradecimento.
Foram três dias longos, frios e
chuvosos, onde foi distribuído agua, comida, cobertores e palavras de esperança
e fé, bem como trabalhos de bombeiro, já que o mesmo é também bombeiro civil,
cortando e carregando arvores e destroços.
Ainda relata que em momento
algum sentiu qualquer sinal de cansaço, pelo contrário, o sentimento era de
possuir uma força extrema. E de acordo ainda com suas palavras; “Hoje sei que
um capelão não é apenas alguém com desejo de ajudar o próximo e sim um ser a
quem a vida delegou algo mais. Agradeço a DEUS pelo privilégio de fazer parte
deste grupo e por ter colocado em meu caminha a Organização Bombeiros Unidos
Sem Fronteiras – BUSF”.
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